QUER LER UMA HISTÓRIA DE VIDA REAL?
- thaismendesm
- 29 de jul. de 2019
- 5 min de leitura
Vamos trabalhar para construir a sua! Mas antes disso... Vem comigo, pra conhecer um pouco da minha vida nada fora do normal, cheia de histórias incrivelmente cotidianas e sem nenhuma emoção, ou quem sabe tenha tanta emoção e sentimento envolvidos que talvez você se sinta contagiado a me conhecer melhor e acompanhar mais episódios desta série chamada VIDA.
Até os meus 16 anos, eu como talvez qualquer outro adolescente considerado “normal”, não fazia a mínima ideia do que queria ser na vida, quer dizer, eu só pensava em como faria para ser famosa, aparecer na TV, ter muitos seguidores e naquela época isso não se tratava de seguidores no instagram ou facebook não haha. Estou falando do que chamávamos na época de fãs. Opa, fãs e seguidores não são a mesma coisa, porém isso é assunto para outro post.
Ao me formar no Ensino Médio e sem nunca ter trabalhado na vida, aqui temos uma parte da história que é totalmente habilitada para julgamentos, nossa ela chegou aos 17 anos sem ter trabalhado em lugar algum, é, só pode ser de família rica. Não, sempre fui classe média, bem média mesmo, mas muito bem criada dentro das possibilidades. Assim, seguimos a história, eu sempre gostei de escrever e talvez isso não seja novidade para ninguém, mas se for... que fique claro, sou muito melhor na escrita do que na fala, mas estamos trabalhando para melhorar todos os dias os meus pontos fracos. Não que minhas fraquezas também não sejam grande parte da minha riqueza, digo riqueza porque sim elas são parte do que sou, de onde cheguei e de grandes gestos que realizei e quero realizar. Chegando no processo de escolha de uma tão sonhada faculdade, não sonhada por mim, mas pela minha mãe, aquela mulher referência e impar na minha vida desde o nascimento.
O que vou cursar?
Abri uma imensa lista de cursos, de uma faculdade que com certeza teria amplas opções e fui de um a um, verificando as possibilidades e o que cada profissional fazia após ter terminado a graduação, e onde eu parei? No Jornalismo, minha primeira opção de curso, minha segunda opção? Psicologia. Porque psicologia, ah, meu primeiro pensamento sobre a psicologia, sou boa em ouvir meus amigos, sou ótima em dar conselhos, acho que vou me dar bem sendo Psicóloga. Que ingênua não é mesmo?!
Seguimos pra parte que me desiludi antes mesmo de fazer o vestibular, sobre o curso de Jornalismo, não menosprezando os estudantes e profissionais da área, mas em uma das minhas pesquisas descobri que eu não iria apresentar o Jornal Nacional cursando Jornalismo, sem entrar em méritos, lá se foi por água abaixo aquela ideia adolescente em ser “famosa”. Prestei vestibular e optei pela minha segunda opção, porque cursando Psicologia eu saberia resolver os meus problemas e os problemas dos outros. Mas oi? Outro pensamento totalmente equivocado sobre a profissão e sobre tudo que a envolve.
E então chegamos na parte que eu comecei o curso e no primeiro semestre, descobri minha paixão, isso não acontece dessa forma pra todos, mas para mim foi exatamente assim, “mim” não conjuga verbos, mas é um termo que eu constantemente uso e me aproxima e conecta com todos. Estudando de manhã, só me restava a tarde para procurar algum lugar para trabalhar, e como trabalhar sendo que eu só tinha as tardes livres? Começamos a busca incessante por um estágio remunerado que pudesse me manter. Com 18 anos assumi a responsabilidade de morar sozinha, fazer graduação, estagiar para ter algum dinheiro, e tentar não enlouquecer conciliando as três coisas juntas!
O maravilhoso mundo das festas e da cidade metropolitana ganhou sentido na minha vida, e os estudos ficaram em segundo plano, isso se deve ao processo de amadurecer e as fases que precisamos passar, quando alguém mais velho lhe dizer só o tempo ensina, acredite, o tempo é rei como diria Charlie Brown Jr. Durante minha história, você levantará vários questionamentos, julgamentos e quem sabe até opiniões formadas sobre a minha pessoa, mas sabe o que é bom nisso, você está conhecendo não só a profissional, como a pessoa por trás do nome Thais Mendes Martins.
Nesse meio tempo, eu exerci várias funções, passei por diversos setores e descobri minhas várias paixões, e acredite não estou falando só do lado profissional não haha. Pois, durante a graduação eu trabalhei em cargos ligados diretamente a política, fui corretora de imóveis com inscrição no CRECI e é claro um curso técnico para tanto, abri uma sociedade de doces com uma amiga que considero minha irmã, entrei para uma empresa que trabalha com eventos fazendo cerimonial, organização e recepção de casamentos, formaturas, aniversários. Fui vendedora de uma loja de artigos de informática, operadora de caixa dessa mesma loja, estagiária em recrutamento e seleção de uma empresa de estágios, vendi roupas por contra própria e tive muita sorte em todos os setores, nesse quesito não estou falando que todas as profissões deram certo, mas digo sorte porque em todas as áreas eu encontrei pessoas incríveis, que enriqueceram minha vida, que me fizeram acreditar na bondade humana e que me estenderam a mão.
Me acompanharam até aqui? Sabem me dizer o que tem em comum em todas essas profissões?
· TRABALHAR COM PESSOAS
· OPORTUNIDADES DE OBSERVAR, VIVENCIAR E EXPERIMENTAR
Por este motivo, hoje eu gostaria de te convidar a não julgar os caminhos que levam uma pessoa a chegar onde chegou, se isso pareceu confuso, indeciso ou até mesmo muitas vezes sem foco. Talvez eu não tenha passado por metade das coisas que você passou, mas hoje com 26 anos, estou escrevendo isso para mostrar que EMPATIA é importante e fundamental.
Precisamos nos expor para demonstrar que temos valor? Talvez não, e muitos podem dizer que eu não precisaria me expor desta maneira, mas dentro das minhas convicções eu vejo que o que me torna humana, e o que me aproxima das pessoas... é ser assim, exatamente assim, querendo manter tudo que diz respeito a minha pessoa ABERTO, CLARO, TRANSPARENTE.
Dei um passo gigante dos 18 aos 26 né? Calma, tem muitas histórias que pretendo compartilhar que estão no antes dos meus 18 anos, entre os 18 e os 26 anos, e as histórias que ainda estão por acontecer, que serão compartilhadas na medida do possível.
Sabe o que me motiva hoje? Dar sentido a outras vidas! Espalhar amor, gratidão e conhecimentos por ai, mesmo que o MUNDO hoje não esteja disposto a aceitar, sempre irá existir alguém que precise e nesse momento minhas palavras ou as “não palavras” irão fazer sentido para aquela pessoa. Não sei e não consigo conter a emoção de estar compartilhando com você ou seria com vocês, parte do que estou construindo como ser humano e profissional.
Será que uma psicóloga não consegue controlar suas próprias emoções? Como pode isso? Afinal Thais, tu é uma psicóloga deveria saber fazer isso. Deixo este questionamento para uma próxima história.
VEM COMIGO? VAMOS FALAR DO QUE NÃO SE FALA?!

Foto por Leonardo Ribeiro
E FALAR SOBRE TUDO QUE É IMPORTANTE!
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